Podemos dizer que o comércio varejista requer uma dinâmica acelerada em seu ritmo de trabalho, visando a rotatividade continua dos produtos estocados. Isso, porque um produto que fica muito tempo no estoque acaba gerando prejuízo, pois certo valor foi investido para que ele fosse desenvolvido e produzido, assim retornando, cobrindo o custo gerado e fazendo a empresa lucrar após a venda, caso esse processo não ocorra, é somente um custo a mais que a empresa teve sem retorno. Sem mencionar o espaço que ele ocupa no estoque, que poderia estar sendo utilizado para outros fins. Logo, as empresas de comércio varejista devem estar atentas quanto a estocagem e a venda, levando em consideração que, o primeiro que entra é o primeiro que sai, obviamente.
Mas, e se o meu produto não vende de maneira alguma? Claro, é indispensável definir o meu público – alvo, para ofertar o que ele precisa de fato. Virou regra! Uma empresa que não conhece seu cliente, anda praticamente no escuro, sem definir muitas estratégias. Em contraponto, se a empresa consegue reconhecer seu público, o que ele procura, seu perfil, entre outros requisitos, pode se beneficiar em inúmeros fatores, desde a definição de estratégias, até a abordagem de venda. Essas tomadas de decisões, geralmente são definidas pelo setor de marketing no planejamento estratégico, que por sinal, tem uma relevância inimaginável para as organizações. Fica a dica!
Fora as diretrizes estratégicas, existem ações operacionais, que podem mudar completamente a imagem do seu cliente sobre os seus produtos. Uma delas é o famosos PDV (sigla para Ponto de Venda). Afinal, o que é PDV? Sem dificultar muito as coisas, podemos dizer que, nada mais é do que o espaço que uma loja física dispõe para expor determinado produto, podendo ter o objetivo de comunicar uma promoção, lançamento de uma nova linha de determinada marca ou somente ganhar visibilidade. Um dos principais quesitos é a criatividade, pois o PDV visa chamar a atenção do cliente, para isso usa das mais mirabolantes ideias de quem o constitui, ganhando formas atrativas e interativas com consumidor.
Geralmente elaborados pelos promotores, os PDV’s fazem com que os produtos desejados fiquem evidentes ao consumidor, dessa forma, mesmo que somente por curiosidade, ele vai parar para olhar tamanha criatividade, além de ser uma chance de a empresa inovar sempre, mostrando que está ativa no segmento e tornando-se referência frente ao mercado. Estamos ciente que, nem sempre temos esse espaço para montar um ponto todo elaborado, mas é importante que o produto esteja exposto de forma correta e visível, aliás, diz o ditado “quem não é visto, não é lembrado”, e nós concordamos plenamente, por isso os promotores se dedicam para manter os produtos sempre em ordem e de acordo com seu espaço em gôndola.
Não há uma regra absoluta para criação de Ponto de Venda, no entanto, existem algumas técnicas que ajudam a aperfeiçoar esse trabalho, dentre essas são destacadas: criatividade, aspecto visual, acessibilidade e apresentação correta do produto. Mas, podemos levar em consideração que, é bem relativo manter os mesmos quesitos tendo em vista que os produtos são relativos, bem como, a percepção de quem o desenvolve, por isso existem treinamentos, acompanhamentos e até mesmo uma padronização para cada PDV. Nesse caso, visando os fatores mencionados anteriormente, os promotores padronizam os Pontos de Vendas, de forma que harmonize com o posicionamento da empresa e sua comunicação para que a qualidade seja visível não somente no produto em si, mas na comunicação também.
Podemos partir do princípio de que, a cultura da empresa representa quem ela é, assim como a forma que ela se comunica. Tudo está atrelado ao posicionamento da marca. Então, se colocando no lugar do cliente, nós temos uma melhor impressão de um produto visível e organizado na gôndola, do que um que está mal posicionado, ou se podemos dizer, “meramente jogado”. Faz parte do conceito de que, a primeira impressão é a que fica. Por esse motivo, é tão importante que haja padronização no Ponto de Venda relacionado a imposição da marca.
Para coordenar essa tal padronização, existem algumas auditorias que são realizadas com um determinado intervalo de tempo de empresa para empresa, com o objetivo de verificar a eficiência em nível visual e de utilização dos PDV’s, a partir de padrões de qualidade estipulados por quem avalia. Dessa forma, além de estar a par do desempenho da empresa, é possível enxergar através dos olhos do consumidor, gerando vários relatórios de melhoria para aperfeiçoar-se dia após dia e poder ser número 1 na mente do cliente.
Portanto, você empresa, inserida na categoria de comércio varejista, não deixe de utilizar os pontos de venda a seu favor, você pode ir muito mais longe do que imagina!